quarta-feira, 13 de outubro de 2010

RESENHA CRÍTICA DE O ALIENISTA - ANA CAROLINA E ANGÉLICA

Resenha Crítica do Livro “O Alienista” de Machado de Assis

A obra O Alienista de Machado de Assis, foi publicada no ano de 1882, reeditado pela editora L&PM de Porto Alegre no ano de 2009, adaptado para os novos leitores por Sérgio Luís Fischer.
A história se passa no século XIX, na cidade de Itaguaí, RJ, retrata uma crítica aos cientistas da época sem conhecimentos suficientes. O autor utiliza-se da personagem, Dr. Simão Bacamarte, médico que irá desenvolver suas teorias a respeito do tratamento da loucura, conhecimento adquirido em sua estadia na Europa.
O livro se divide em três partes: a primeira parte conta a história de Simão Bacamarte a partir do momento que ele se dedica a estudar a loucura. A segunda trata da revolução dos canjicas, movimento liderado por Porfírio, a terceira envolve os acontecimentos finais, o desfecho de toda a história. Divide-se em 13 capítulos, tem 43 páginas.
O Alienista, de Machado de Assis, conta a história de um médico, Simão Bacamarte, que se dedica a estudara loucura e a tratar os doentes mentais. Simão estudou na Europa e era um grande especialista, mas resolveu morar na pequena cidade de Itaguaí, no interior do RJ. Lá ele organiza um hospital para doentes mentais,que ficou conhecido como Casa Verde.
Ele se casa com Dona Evarista, esperando ter filhos com ela, mas não consegue. Como em toda cidade pequena daquele tempo, o poder é dividido entre padre, prefeito, vereadores e juiz; a chegada do médico com suas ideias estranhas mexe nessa situação.
Simão começa atestar suas ideias prendendo e soltando gente de seu hospício, sempre em busca da verdadeira diferença entre a loucura e a razão. Chega prender tanta gente que causa uma revolta popular, liderada pelo barbeiro Porfírio. Mas Simão mantém a Casa Verde.
No fim depois de algumas mudanças no modo de definir a loucura a loucura, Simão acaba se internando no hospício.
Na história de O Alienista, sua crítica se dirige ao poderoso médico, que acredita que a ciência está acima de todos os outros valores. Também ironiza alguns modos de agir na política: a história mostra o revolucionário que quando chega ao poder se torna conservador. Mostra também o sujeito que só se mobiliza quando está correndo perigo, o indivíduo oportunista que só pensa em si.
O Alienista é recomendado para alunos de ensino médio, não é um livro extenso, tem uma história com muitos significados, possui um certo tom de ironia o que deixa o leitor mais envolvido.
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no RJ em 1839. Era filho de um humilde pintor e de uma dona de casa. Estudou pouco em escolas, o que aprendeu foi por esforço próprio. Foi tipógrafo e trabalhou no comércio de livros até entrar no serviço público, onde trabalhou até o fim da vida. Começou a escrever ainda jovem: foi poeta, cronista, contista, romancista. Sua literatura é conhecida pelo grande refinamento de sua observação da vida humana. Mais do que retratar a vida cotidiana, Machado soube mostrar muito bem a psicologia das pessoas de sua época. Machado de Assis foi reconhecido como o maior escritor de sua época e é um dos maiores da língua portuguesa. Faleceu em 1908.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Resenha Critica do Livro “O Alienista” de Machado de Assis.

A Obra O Alienista de Machado de Assis foi lançada em 1882 quando aparece incorporado a papeis a vulso.
A Novela, ou Conto O Alienista conta a história de um “alienado” que queria estudar as patologias do Cérebro Humano, e que por isso construiu a casa Verde, em outras palavras, um Sanatório e estudar a mente humana do ponto de vista Cientifico.
A obra tem treze capítulos, dependendo da editora, e a conjugação está na terceira pessoa do Singular.
Trata-se da história do Dr. Simão Bacamarte, um grande Médico que dedica a estudar a loucura e a tratar doentes mentais.
Ele se muda para uma pequena Cidade e monta ali um Sanatório, a Casa Verde.
Essas novidades mexem com a vida da cidade de Itaguaí, que depois de um tempo não sabe mais o que fazer.
Aqui, em O Alienista, o leitor se diverte, ri a valer, mas perceberá a irônica crítica de Machado de Assis à sociedade burguesa daquela época. Um livro gostoso de ler, uma surpresa a cada página, personagens atípicos e crédulos da suposta superioridade européia na medicina da loucura. Tremenda crítica à sociedade que o autor nunca perdia oportunidade de mostrar patética e hipócrita.
Machado de Assis é o Autor de O Alienista, bem como tantas outras obras.
Marcos Ernst, e Anderson Hauschildt, estudantes da Segunda Série do Ensino Médio da Esc. Prof. Antonio Barélla.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

RESENHA CRÍTICA DE O ALIENISTA - JEAN E DIELISE


Resenha crítica da obra O Alienista

            A obra O alienista é uma obra do autor Machado de Assis e foi publicada originalmente no ano de 1882, durante o movimento literário denominado Realismo. O livro foi adaptado por Sérgio Luis Fischer e publicado pela editora L&PM, no ano de 2009. O texto O Alienista retrata a realidade social de uma cidade pequena do Rio de Janeiro do século XIX, a cidade de Itaguaí. O foco do conto é o excêntrico e alienado patologista cerebral, Simão Bacamarte, cientista renomado pela Europa que resolve estudar as faculdades do cérebro humano na calmaria do interior carioca.
          O conto é dividido em capítulos, curtos em sua maioria, possui narrador onisciente em 3º pessoa que tece comentários sobre o comportamento e as ações dos personagens e esse conto faz o uso de flash backs narrativos no decorrer do livro. Em seções, o livro está dividido em três partes principais: a primeira é uma introdução sobre a vida de Bacamarte, sobre os seus estudos e também os abusos e devaneios cometidos na hora das apreensões dos supostos dementes de Itaguaí; a segunda, que explica toda a revolta da população contra a tirania do alienista e a seqüente revolta dos canjicas e suas conseqüências na mudança do poder na cidade; e a terceira, que é um desfecho intrigante de todos os atos de Bacamarte e um final inesperado, de certa forma.
A história começa quando Simão Bacamarte foi morar na pacata cidade de Itaguaí depois de formar-se médico em Portugal, onde era tido como cientista renomado. Após finalizar seus estudos na Europa, resolveu voltar ao Brasil para que assim pudesse dedicar-se aos estudos sobre a patologia cerebral. Na pequena e calmíssima Itaguaí, casou-se com Dona Evarista, uma mulher desprovida de beleza e simpatia, porém que apresentava ótimas condições de saúde, e assim poderia dar-lhe filhos saudáveis e robustos. Começa então a observar, analisar e a julgar o comportamento das pessoas, e para efetivar suas pesquisas cria a Casa Verde, um estabelecimento onde as pessoas taxadas como loucas eram abrigadas, com a falsa impressão de que seriam tratadas, porém eram apenas objeto de estudo para o alienista.
 Com o tempo suas atitudes passam a ser questionadas porque pessoas consideradas por todos como sãs também estavam sendo levadas à Casa Verde, despertando revolta na população. Em decorrência disso, um grupo de pessoas organiza-se em torno de um líder, o barbeiro Porfírio para tomar a Casa Verde, destruí-la e matar o Dr. Bacamarte. Esta revolta da população ficou conhecida como a Revolta dos Canjicas. Avisado primeiramente pela esposa de que havia uma grande massa gritando em frente a sua casa e posteriormente por seu amigo Boticário, o alienista dirige-se a essas pessoas com um discurso que já não vinha mais sendo aceito por eles, porém a multidão acalma-se e Bacamarte retorna para dentro de sua residência. Contudo, forças militares chegam para conter tal rebelião, desmotivando os Canjicas, e fazendo com que se rendessem, porém a passagem de um terço de tal força para o lado dos rebeldes faz com que retorne a sede de poder levando-os a tomar parte do governo.
 Bacamarte decide libertar todos que ocupavam a Casa Verde. Toda essa confusão fez com que o alienista parasse para refletir a respeito de suas teses e se elas seriam realmente corretas. Acaba percebendo que ele era um homem completamente sem defeitos; sem desonestidade ou má índole, o que considerava loucura nos outros, levando-o a concluir que seria um ser perfeito. Para confirmar sua nova tese, dirige-se a outras pessoas questionando se ele possuiria algum defeito. Estes lhe declaram que absolutamente não. O alienista não poderia perder a oportunidade de estudar um novo caso, único como esse, então se interna em seu próprio manicômio para estudar a si mesmo. Após dezessete meses, sem novos sucessos em seus estudos, morre na solidão de seu próprio cárcere privado. Foi efetuado seu enterro com muita pompa e circunstância.
O livro O Alienista é um livro que nos traz á tona um novo Período Literário que estava iniciando por meados de 1880, o Realismo. Esse período tinha como características básicas mostrar-nos a vida cotidiana como ela realmente é, de uma óptica nua e crua, sem falsas interpretações ou modificações da verdade. O livro tem um titulo instigante, que deixa as pessoas curiosas a saber todos os devaneios cometidos pelo alienista de Itaguaí. Por ser um livro considerado pequeno, um típico livro de bolso, a sua leitura é ainda mais prazerosa, já que é possível fazê-la em pequenos intervalos de tempo durante o dia. Alguns autores consideram esse livro como uma espécie de pontapé inicial na obra realista machadiana, que após esse conto tornou-se cada vez mais robusta e qualificada. Enfim, esse livro é um livro de agradável leitura e de fácil compreensão, transformando-o em não apenas um livro que em geral é lido por ordem de professores e sim em um livro que o leitor quando o acaba, tem vontade de iniciá-lo novamente, para reviver as emoções da até então pacata Itaguaí.
Esse livro é um livro de suma importância para os estudos da Literatura do 2º ano do Ensino Médio e, portanto é indicado, principalmente, para quem está cursando está série. Mas além de ser indicado para estudantes, este livro pode ser indicado para pessoas que gostam de livros que causem o riso fácil, com grandes aventuras e devaneios, mas que também tem seus momentos de apreensão e tensão; e esse livro é indicado  também para as pessoas que gostem de ler um livro apenas para se distraírem, para ler uma historia agradável e divertida. 
O autor da obra é Machado de Assis, que foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário e também foi um grande comentados e relator dos eventos político-sociais de sua época. Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Os biógrafos notam que, interessado pela boemia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual. Para isso, assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedad em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Suas obras mais notadas foram e ainda são Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borbas (1891), Dom Casmurro (1899), O Alienista (1882) e Helene (1876).
Jean Carlos Schroder e Dielise Lunara Nedel, alunos do 2º ano do Ensino Médio.